Geraldo Defalco, presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), participou no último dia 30 de junho, no Rio de Janeiro, de um encontro promovido pela Câmara Brasileira de Materiais de Construção (CBMC), órgão consultivo da Presidência da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e formada por empresários e líderes que representam o setor do comércio de materiais de construção.
A reunião teve como objetivo oferecer estudos e sugestões para a ação política da entidade em apoio e defesa da categoria econômica por ela representada. “O encontro foi muito produtivo e com pautas robustas e assertivas. Vislumbramos ações relevantes, às quais o comércio precisa adotar para se manter ativo. Também discutimos a importância de se abrir novas Acomacs (associações regionais do comércio ligadas à Anamaco), em estados que ainda não estamos presentes”, pontua Defalco.
Na sequência, seguem os pontos propostos e discutidos durante o evento:
1 – Desenvolver um programa de qualificação específica para o setor de material de construção – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (SENAC);
2 – Buscar alternativas de regulamentação na atividade MEI. Este regime é um empecilho para as empresas que trabalham em outros regimes tributários – Diretoria Jurídica e Sindical da CNC (DJS);
3 – A isenção da cesta básica de material de construção já existe em alguns estados, mas precisamos estender para o restante – Diretoria Jurídica e Sindical da CNC (DJS);
4 – A metodologia do Construcard tem que ser revista, com melhores taxas, valores maiores, prazos mais longos e com menos burocracia – Diretoria de Economia e Inovação da CNC (DEIN);
5 – Buscar uma linha de crédito para fomentar ainda mais o setor, por exemplo, farmácia popular, onde o governo dá um subsídio para os remédios. Os materiais básicos são grandes fomentadores do Programa Minha Casa, Minha Vida – Diretoria de Economia e Inovação da CNC (DEIN);
6 – Criar critério para as compras online. Temos que ter uma tributação diferente e uma melhor fiscalização neste comércio – Diretoria de Economia e Inovação da CNC (DEIN);
7 – Empresas com CNAES de material de construção em geral, tem que ter melhores taxas em cartões, financeiras e bancos que sejam atrativas para reformas. Sabemos que o setor atende consumidores que já planejaram a reforma ou até mesmo a construção da casa própria, ou seja, não tem compras por impulso, como outros segmentos – Diretoria de Economia e Inovação da CNC (DEIN)
8 – Criar uma “Campanha Nacional” de combate às vendas diretas.
Para finalizar, a presidência e diretoria da Anamaco agradecem a José Roberto Tadros, presidente da CNC, pelo convite e reforça o quanto tem sido importante para o setor unir forças em busca do desenvolvimento sustentável do Matcon.
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