A Anamaco reforça sua aproximação com o Sindicato da Indústria de Condutores Elétricos, Trefilação e Laminação de Metais Não Ferrosos do Estado de São Paulo (Sindicel), reconhecendo o trabalho exemplar da entidade e da Qualifio na defesa da conformidade dos fios e cabos elétricos no Brasil. “Essa atuação é referência em boas práticas e está diretamente alinhada ao foco atual da Anamaco nos Programas Setoriais de Qualidade (PSQ), que visam ampliar a segurança e a confiança em toda a cadeia de suprimentos do setor”, destaca Julio João Pereira, diretor-geral da Anamaco.
A comercialização de produtos fora de norma, especialmente em um item tão crítico quanto os fios e cabos elétricos, representa riscos sérios para a segurança das pessoas. Por isso, a Anamaco conversou com o diretor do Sindicel para trazer orientações e reforçar que a entidade e a Qualifio estão à disposição dos lojistas e distribuidores para realizarem testes gratuitos de qualidade em quaisquer produtos adquiridos, emitindo laudos técnicos que podem embasar ações contra fabricantes e fornecedores irregulares.
“O principal risco é o produto ter sido feito com menos cobre ou alumínio cobreado, o que pode gerar, além de curtos-circuitos, um incêndio na residência. O problema é seríssimo e precisamos alertar o consumidor para não usar marcas sem respeitabilidade no mercado, pois isso pode colocar a vida da sua família em risco”, enfatiza Enio Rodrigues, diretor do Sindicel.
Conformidade dos fios e cabos: operações e exemplos recentes
As ações do Sindicel têm se traduzido em resultados concretos. Em julho de 2025, a Polícia Civil apreendeu 173 mil metros de fios elétricos irregulares em uma empresa de Campinas (SP), em operação que contou com o apoio técnico da entidade. Casos como esse revelam a dimensão do problema e a importância da atuação conjunta entre indústria, varejo e autoridades para proteger o consumidor.
Segundo Enio Rodrigues, o varejo e as construtoras têm consciência dos riscos e, muitas vezes, optam por produtos irregulares visando margens maiores. “Quando compra um produto irregular, o varejista faz isso correndo risco – mesmo ciente das consequências, que vão desde a perda de credibilidade da loja até ações judiciais e criminais.”
Em sua missão de defender o mercado e o consumidor brasileiro, o Sindicel realiza rotineiramente a compra e análise de amostras de cabos de baixa tensão, seguindo as normas técnicas vigentes. Os testes mais recentes reprovaram as seguintes marcas: Ampere, Ampex, Blucabos, Cobrefort, Cobrevale, Condifios, Condubraz, Condufast, Copper Cabos, Coppercon, Delta Flex, Disan, Energy, Enerprime, Engeconn, Eurobras, Flexfast, Flexprime, Fortfio, Fox Cabos, Full Cabos, Hyperflex, Ibcon, Ibrac, Ibrac/Coppercon, Indusfios, Labor, Leflex, Lex, Makchock, Master Copper, Master Pluss, Natiflex, New Flex, Seven Eletro, Sky, Tech Cond. Eletro, Techcabos, Techfio, Totalflex, Valecon, Veroflex, Vibra, Voltprime, Wireflex e Zatflex. A lista completa dos testes está disponível em www.sindicel.org.br/divulga/padronizados2/.
Construtoras e varejo devem redobrar atenção
O Sindicel reforça que diversas construtoras no Brasil estão adquirindo fios e cabos elétricos em desconformidade com as exigências do Inmetro, o que pode gerar responsabilidades civis e criminais. A orientação é clara: evitar a compra de produtos fora de conformidade, adquirir apenas de empresas idôneas e denunciar cabos suspeitos. A entidade e a Qualifio oferecem testes gratuitos de qualidade para quaisquer produtos adquiridos, com emissão de laudo técnico para embasar eventuais ações contra fabricantes e fornecedores.
Para Enio, os Programas Setoriais de Qualidade são instrumentos valiosos, mas precisam de aplicação efetiva para gerar impacto. “O PSQ tem uma estrutura técnica muito bem definida, mas é preciso patrulha, fiscalização, orientação e conscientização do consumidor e do varejo para evitar a compra de produtos irregulares.”
A proximidade entre Sindicel e Anamaco amplia o alcance das ações de conscientização. “A Anamaco é um parceiro fundamental, com penetração no público que queremos atingir – especialmente os varejistas e distribuidores. Essa parceria ajuda a alertar para os riscos não só financeiros e de imagem, mas também criminais, que podem recair sobre quem comercializa produtos fora de conformidade.”
Para mais informações, consultas e solicitações de análise de produtos, acesse: www.sindicel.org.br e www.qualifio.org.br.
