“Marinho é um grande parceiro da Anamaco”

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A diretora de assuntos institucionais da Anamaco, Daniele Alonso, esteve nesta terça-feira em Brasília (11) para a posse do ministro de Desenvolvimento Regional Rogério Marinho (PSDB-RN). Na ocasião, o político ressaltou a importância da construção para que a economia brasileira tenha o crescimento esperado este ano e que “irá servir o país”. A Anamaco foi uma das poucas entidades chamadas para a cerimônia, que contou com a presença do vice-presidente, Hamilton Mourão, de vários ministros, como o ministro da Economia, Paulo Guedes, o ministro da Saúde, Henrique Mandetta, e a ministra da Agricultura, Tereza Cristina; dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre; e do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli.


“Novamente disse ao ministro que a Anamaco está à disposição”, explica Alonso. Para ela, 2020 será um ano em que a entidade fará parte das discussões estratégicas representando o setor privado nas negociações com o governo. “Temos projetos importantes como a criação de uma frente parlamentar do varejo de material de construção e vamos, junto ao Executivo, propor melhoras para as agendas de reformas, como a administrativa”, completa a diretora.


Marinho foi um dos grandes responsáveis pela aprovação da reforma trabalhista; em 2017 recebeu a Pá de Ouro no Prêmio Anamaco.


UNECS


Daniele também cumpriu a agenda de reuniões estratégicas da UNECS, que propõe uma participação nas próximas agendas da política econômica do país. O economista e ex-deputado Luiz Carlos Hauly fez uma breve explanação sobre a reforma tributária, com foco na PEC 110/2019, da qual foi responsável pela elaboração do texto na legislatura passada. Segundo ele, a reforma pode gerar 3 milhões de empregos. Ele esclareceu os principais pontos do texto, calcado em três pilares para a modernização do atual sistema tributário.


A PEC 110, assinada pelo presidente do Senado, senador Davi Alcolumbre (DEM/AP), e relatada pelo senador Roberto Rocha (PSDB/MA), que tramita no Senado, pretende promover a mudança do sistema atual com a simplificação da base de consumo, com a eliminação da Contribuição Social Sobre Lucro Líquido (CSLL); adoção de tecnologia na cobrança dos impostos no momento da cobrança no ato de compra e venda; e o conceito fraterno/solidário. “Estamos entrando na reta final da definição da reforma, precisamos do apoio das entidades que compõem a UNECS para o país avançar”, disse.


Já o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade – Sepec, Carlos da Costa, também participou da reunião com os presidentes da UNECS e falou sobre os avanços da sua pasta. Destacou a importância de o setor de comércio e serviços estar ao lado da secretaria para solucionar os entraves. “Uma das funções da Sepec é ser porta-voz do setor privado no governo. Mas temos de estar próximos para sanar os problemas que prejudicam os setores”, disse. Costa também falou sobre a comercialização de medicamentos isentos de prescrição e informou que o tema já avançou com a liberação dos preços dos mips. “É um tema sensível, mas temos de reforçar o debate. Por isso essa proximidade é fundamental”, concluiu.




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