O ministro da Economia Paulo Guedes destacou a aprovação do Pronampe como política permanente de crédito, a manutenção de programas como o Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda (BEm) e o auxílio emergencial à população de baixa rendam, entre outras discussões.
No último dia 7/6 tive a honra de participar de um importante encontro em Brasília, organizado pela Confederação das Associações Comerciais e Empresarias do Brasil – CACB, presidida por George Pinheiro. Ao lado de outras entidades ligadas à União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços – UNECS, o que totalizou em uma comitiva com mais de 50 empresários, presidentes e representantes das 27 federações do Sistema CACB, no período da manhã participamos de uma reunião na sede da CACB, seguida de almoço com a diretoria do Sebrae Nacional onde também estava presente o presidente da entidade Carlos Melles. Mais tarde seguimos em direção ao Palácio do Planalto e lá nos encontramos com o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia Paulo Guedes, alguns parlamentares e demais convidados.
O encontro foi extremamente produtivo e assertivo e em nome da Associação Nacional de Comerciantes de Material de Construção – ANAMACO, que tem representado o setor de varejo de material de construção com afinco, parabenizo o nosso querido e competente articulador George Pinheiro pela brilhante iniciativa e, claro, agradeço-o pelo convite em nome de todo o Sistema Anamaco. Temas como reformas administrativa e tributária, o aceleramento da imunização, algo importantíssimo para o momento, o socorro às empresas para que possam sobreviver a esse período desafiador da pandemia, foram oportunamente abordados.
Pedimos mais recursos ao Pronampe, o mesmo montante disponibilizado ano passado, cerca de R$ 37,5 bilhões em crédito para as micro, pequenas e médias empresas. O ministro Paulo Guedes anunciou um escalonamento no pagamento dos impostos em atraso. Isso serve para toda a cadeia produtiva. Os pequenos empresários, por exemplo, poderão ter descontos de até 70%. Importante para todos os setores do país, incluindo evidentemente o Matcon. O governo fará um estudo para oferecer um desconto em relação ao Refis (programa de regularização fiscal) para que o empresário consiga pagar dentro de sua capacidade financeira.
Aprendizado
Em conversa produtiva com o deputado federal Silas Câmara (Republicanos – AM), chegamos à conclusão de que mais adiante poderemos promover um encontro nos moldes desse da CACB e levar à Brasília os presidentes das Acomacs (associações dos comerciantes de material de construção) com reivindicações específicas do setor de varejo de material de construção, que tanto tem contribuído com o desenvolvimento do país.
Em plena crise da pandemia em 2020 o Matcon cresceu 11%, computou faturamento da ordem de R$ 150,55 bilhões e, em suas 131 mil lojas instaladas país afora, propicia cerca de 1,1 milhão de empregos diretos e 0,4 milhões de vagas indiretas. Portanto, temos todos os motivos desse universo para continuarmos as nossas lutas em prol do melhor para o nosso país. Unidos, certamente iremos vencer esse período marcado por tantos desafios!
Geraldo Defalco, empresário e presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção – ANAMACO.
Da esquerda para a direita: Leonardo Miguel Severini, da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), Geraldo Defalco, da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco), George Pinheiro, da Confederação das Associações Comerciais e Empresarias do Brasil (CACB) e Paulo Peguim, da Associação Brasileira de Automação para o Comércio (Afrac).
George Pinheiro, presidente da CACB, em entrevista coletiva em Brasília durante o evento.
Ao centro o presidente Jair Bolsonaro e ao lado, à direita, o ministro Paulo Guedes.