Varejo de material de construção é o sexto mais importante da receita operacional.
Na Pesquisa Anual de Comércio, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apenas o comércio varejista de material de construção obteve uma mudança relevante de posição no ranking, passando da décima para a sexta posição no período. Essa atividade registrou uma taxa de margem de 54,0% em 2017, tendo aumentado 17,7 p.p. em relação ao ano de 2008, a maior variação entre as atividades do comércio.
Para a economia brasileira, o varejo representa 45,5% da receita operacional líquida e agora passou a ser o segmento mais representativo na atividade comercial brasileira em 2017 com relação a 2008, quando o atacado era o segmento mais forte.
O varejo respondeu por 45,5% da receita operacional líquida de R$ 3,4 trilhões do comércio nacional em 2017, contra 44,6% do setor atacadista e 9,9% do comércio de veículos, peças e motocicletas. Segundo o técnico da Coordenação de Comércio e Serviços do IBGE, Jordano Rocha, o aumento da participação do varejo ocorreu devido à diminuição da participação do segmento de veículos, peças e motocicletas.
Analisando os últimos dez anos, observa-se que o comércio varejista subiu de uma participação na receita operacional líquida de 39,6% em 2008 para 45,5% em 2017, enquanto o comércio de veículos caiu de 16% para 9,9%.
Para Cláudio Conz, presidente da Anamaco, há coerência na pesquisa do IBGE já que o setor cresceu 6,5% em 2018 e a expectativa em 2019 é um crescimento de 8,5% comparado com o ano anterior. “Porém os números mensais já apontam um acumulado de 3,5% até Maio”, explica Conz, ressaltando que a retomada da economia e crescimento de investimentos não é o princípio motor do varejo: “O que nos move é a renda”.
Com informações da Agência Brasil.